
Se existe algo que possa tornar o ser humano comum entre si é a importância do cuidado para que ele possa se desenvolver. Contudo, com isso, outro fenômeno que advém das relações é a perda. Um dia, todos esperamos perder alguém, mesmo que isso não reduza a angústia da perda.
O luto não está restrito à morte de um ente querido, mas se estende em várias formas de perda – um relacionamento, emprego, identidade, uma fase da vida como a infância ou até de sonhos e projetos. Em todos, a perda ativa um processo emocional profundo, onde o indivíduo pode vivenciar tristeza, negação, raiva e aceitar a despedida de algo que lhe custa caro.
No entanto, há pessoas que lidam com as perdas de maneira mais complicada, especialmente quando se presencia uma dependência emocional. Nesses casos, o sofrimento não se dá apenas pela perda de um objeto ou pessoa, mas pela dificuldade em enfrentar o vazio que é deixado na pessoa, como se uma parte de si tivesse sido levada com a pessoa ou objeto na despedida, que nunca mais voltará. Mesmo antes da perda, na sensação de ameaça dela, a pessoa busca constantemente validação e segurança no outro. Isso pode tornar as perdas mais difíceis, por sentir a sua identidade atrelada a outra pessoa ou a um relacionamento.
A superação do luto e da dependência emocional exige autoconhecimento e, muitas vezes, profissionais como psicólogos, para ajudar a reconstruir a vida, resgatando a sua autonomia e aprendendo a lidar com as perdas de maneira mais saudável, com respeito ao seu próprio tempo. O processo pode ser doloroso, mas é também uma possibilidade de crescimento para a pessoa, fortalecimento da sua autoestima e descoberta de novas formas de viver a vida.
Caso esteja passando por uma perda, de qualquer dimensão, e precise de apoio, entre em contato comigo e agende a sua sessão! Estarei a espera de conhecer a sua história.